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Jonasnuts

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A (nossa) #fachina está a resultar

Jonasnuts, 12.03.21

VisãoIgnorar em vez de responder_ Como fintar o algoritmo para não alimentar o ódio nas redes.jpg

 

aqui falei da #fachina (auto-link), mas a Visão decidiu aprofundar a coisa e publicou hoje o resultado duma conversa entre mim e a jornalista Sara Borges dos Santos, sob o título Ignorar em vez de responder: Como fintar o algoritmo para não alimentar o ódio nas redes.

Um mês de #fachina que impacto teve? Conseguiu-se ensinar alguma coisa ao algoritmo mesmo em tão pouco tempo? (conseguiu). Há resultados práticos desta ação? (há).

 

Um dia destes falo mais sobre o tema, mas para já, a Visão fez um ótimo trabalho, ainda que seja um bocadinho autofágico, ser eu a dizê-lo :)

 

 

 

Formação em redes sociais

Jonasnuts, 19.03.18

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Workshop/Oficina de formação

 

Introdução à gestão profissional de redes sociais.

 

E em que é que consistirá a formação?

 

Para já, consistirá numa turma pequena. 8 pessoas é o número máximo. É um número suficientemente pequeno para que cada um possa sentir as suas necessidades específicas endereçadas. Por outro lado, é gente suficiente para que haja debate. E o debate é sempre importante.

 

Começamos às 14h00, terminamos às 18h00. Mais coisa menos coisa. A meio lanchamos. 

 

Em Lisboa, no Chiado.

 

Inclui uma introdução onde apuramos o que é uma rede social.
Passamos pelas principais redes sociais.
Pensamos de que forma é que cada entidade deve estar (ou não) em cada uma delas.
Pensamos em objectivos, estratégia, targets e, muito importante, aferição de sucesso. 
É inevitável passarmos por números, KPIs, insights.
Blogs, Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin e Youtube.
Afloramos o Pinterest e o Vero e outras que tais.
 
Para quem é esta formação?
 
É para quem quer gerir uma marca, online. Seja uma marca própria (um blog, por exemplo) seja a marca da empresa.
É para quem já assegura a gestão das redes sociais da empresa, porque tem jeito, mas sente que precisa de saber mais.
É para o sobrinho com jeito para os computadores, que criou o facebook da empresa e agora não sabe o que fazer.
 
É para a empresa que colocou a responsabilidade de comunicação nas redes sociais na mão da desgraçada da estagiária, que tem formação em gestão e não pesca nada de redes sociais. 
 
É para quem quer as bases.


Quem quiser mais informações, é usar o jonas@jonasnuts.com

Formação

Jonasnuts, 19.03.18

Este é o primeiro de dois posts.

 

O segundo vem já a seguir (auto-link).

 

Há muitos anos que dou formação. De diferentes maneiras, todas informais.

 

Dei formação quando no princípio das internets era preciso explicar o conceito, era preciso explicar às pessoas o que significava o caracol do mail, era preciso explicar o que era uma homepage e para que é que servia o Terràvista.

 

Dei formação a todos os trainees que me passaram pelas mãos, e ainda foram alguns.

 

Dei formação a muitos bloggers que chegaram até mim só com vontade de ter um blog.

 

Sempre fui boa formadora - não sou gaja de falsas modéstias - por dois motivos; porque gosto genuinamente de ajudar e porque sinto empatia com as dúvidas das pessoas. Na grande maioria dos casos, são dúvidas que já foram minhas e que já tive de esclarecer para mim, ou já foram perguntas para as quais andei à procura de respostas.

 

Já fui desafiada para dar formação sobre inúmeros temas (até sobre RGPD), mas só dou formação sobre temas que, de facto, domino e com que me sinto à vontade. Porque as minhas formações ou workshops não são estáticos, eu não chego, debito a apresentação e já está. As minhas formações têm debate, e perguntas e respostas e mãos na massa. Não se resumem à keynote (ou ao powerpoint, como quiserem). Aliás, até prefiro que saiam do sítio e que fujam e que sejam dinâmicas e que sirvam os propósitos de quem lá está. E gosto de aprender.

 

Há uns anos comecei a investir mais nesta área da formação. Organizei 3 acções de formação, que adapto conforme o cliente e tenho andado pelo país, contente e alegre a dar formação em empresas, escolas, instituições, etc...

 

Comunicação e estratégia digitais.

Prevenção, antecipação e gestão de crises no digital.

Criação e gestão de comunidades.

 

E gosto. Muito. É gratificante. Realiza-me.

 

Tenho sido desafiada a criar acções de formação, workshops, whatever dedicados a particulares. Tenho andado a adiar, a adiar, a adiar, mas há pouco tempo os astros alinharam-se, surgiu uma encomenda e vai ser já no próximo fim-de-semana (falo disso mais detalhadamente no post que se segue auto-link). Vamos ver como corre.

 

Gosto de partilhar conhecimento. Sempre gostei. Sempre o fiz, informalmente. Fazê-lo de forma estruturada e formal é só mais uma forma de partilha.

 

Mas, por mais estruturadas e formais que sejam, agora, as minhas acções de formação terão sempre, sempre, sempre, uma ponta de rasgo, de fora do sítio, de interacção, de batatada e de caos. 

 

Porque sem caos não se vai a lado nenhum.

Cara Samsung

Jonasnuts, 22.02.18

O nosso primeiro contacto tem mais de duas semanas, quando telefonei para um dos teus centros oficiais de assistência técnica

 

O meu frigorífico tem as borrachas da porta a entregar a alma ao criador e a porta já não fecha sem ajuda exterior.

Coisa simples, julgava eu. Afinal de contas, estamos a falar de borrachas.

 

Ao telefone, uma vez apurado o modelo em causa, dizem-me "ah, é um equipamento com mais de 10 anos, não há peças para reparação, terá de comprar um frigorífico novo". 

 

Agradeci. Desliguei. Tentei digerir. 

 

Reforço que estou a falar de borrachas de uma porta. Não estou a falar de peças complicadas.

 

Nem de propósito, vejo pouco depois que a Samsung Portugal tem uma conta de Twitter. E vejo porque a conta de Twitter estava a fazer uma brincadeira qualquer com uns telemóveis. Decido apanhar boleia. E surge o primeiro tweet.

jonasnuts1.jpg

A resposta veio célere (e tratam-me Jonas - muito bem).

 

jonasnuts2.jpg

Ora isto foi no dia 9 de Fevereiro.

Desde este primeiro momento e logo no mesmo dia, fui contactada por mail (onde me trataram por Exma. Senhora Maria Nogueira, claro) e por telefone.

E pediram coisas. O modelo. O número de série. E depois o número de série outra vez. E da última vez queriam que eu lhes enviasse uma prova em como tinha comprado o frigorífico. Foi mais ou menos nesta altura que perdi a paciência.

 

Reforço, mais uma vez, que estamos a falar de borrachas.

 

O senhor que me contacta pelo telefone é muito simpático e educado. Quem gere a conta de Twitter também responde rapidamente. 

 

O problema é a falta de resposta efectiva. A empresa não tem outra resposta para me dar, para além do "se o seu equipamento tem mais de 10 anos, tem de comprar outro".

 

Não tem, mas sabe que devia ter, por isso hesita em dar-me a única resposta que tem para me dar, porque receia estar a meter-se numa crise de social media.

 

Empurra com a barriga.

 

Os desgraçados do Twitter já não sabem o que responder-me.

O senhor com quem falo ao telefone também já não sabe o que me dizer, a não ser que estão a ver, estão a tentar, brevemente dirá alguma coisa.

 

E eu concluo que não têm nada para me dizer porque acham perfeitamente natural que uma pessoa compre um frigorífico novo, porque as borrachas da porta se estragaram. Eu discordo.

 

Até é capaz de ser verdade (que não é) e pode ser que eu tenha de comprar um frigorífico novo (que comprarei, mas não para já), mas depois desta experiência, dificilmente comprarei um frigorífico a uma marca que tem este tipo de posicionamento e de resposta ao cliente.

 

A Samsung, por causa duma porcaria duma borracha, que eu vou acabar por comprar online, perde não uma, mas duas oportunidades.

 

A primeira e mais importante, é a de conseguir satisfazer uma cliente. Mantê-la satisfeita, não tanto pela qualidade do produto (a verdade é que as borrachas se estragaram) mas pela qualidade do serviço pós-venda que, para mim, é pelo menos tão importante como o resto. 

 

Perdeu também a oportunidade de fazer fazer um Digital Done Right.

 

Não percebo porque é que esta gente contrata empresas de estratégia digital, para depois andarem a dar tiros nos pés.

 

Não percebo, sequer, porque é que estão nas redes sociais, quando, claramente, deviam focar os recursos em coisas mais úteis.

 

Como por exemplo, fazer borrachas de jeito.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Jonasnuts, 25.03.16

Há já muito tempo que critico a presença online de entidades oficiais que estão só por estar. Porque alguém lhes disse que era preciso, mas deixou a conversa a meio e não explicou porquê nem como.

 

Esta questão sempre me encanitou para todo o online, mas mais particularmente para o Twitter.

 

Não me refiro a contas passageiras, em momento de campanha, de candidatos que querem chegar a todo o lado e também com eles a conversa ficou a meio. Ninguém lhes explicou o porquê e o como. Mas essas têm utilidade, póstuma, porque podem ser recuperados os tweets de campanha, depois de eleitos, e dá para confrontar o que foi dito com o seu contrário, que é  que está a ser feito.

 

Refiro-me a contas de Twitter de entidades oficiais. Como por exemplo a da Autoridade Tributária, que neste momento é @Aut_Trib_Adua mas que em tempos foi @dgci. Mudou de nome, os erros persistem.

 

Foi por isso que na semana passada estranhei muito quando recebi uma notificação de que a conta de Twitter do Governo de Portugal tinha passado a seguir-me. Esquisito (enfim, critérios de seguimento censuráveis :).

 

PeoplefollowedbyRepublicaPortuguesa.jpg

 

Fiquei curiosa e segui de volta. Dei o benefício da dúvida.

 

Esta manhã reparo que o @govpt faz um tweet com o número a contactar, para se obter informações sobre pessoas envolvidas no acidente de trânsito, em França. Pensei, olha..... estes gajos não estão a dormir. Fiz RT e depois fui ver mais coisas que tivessem dito. Podia ter sido uma coisa isolada. Nestas coisas, de tão escaldada, desconfio sempre.

 

E é quando vou ver que deparo com interactividade. Sim, interactividade. Alguém fez uma pergunta à conta @govpt, e a conta respondeu. Em tempo útil.

 

RepublicaPortuguesaonTwitter.jpg

 

Não é montagem, podem ver aqui.

 

Fiquei muito agradavelmente surpreendida e, claro, tweetei sobre a coisa:

 

jonasnutsonTwitter.jpg

 

A julgar pelas estatísticas (na meia hora de vida que o meu tweet tem), não fui a única a ficar agradavelmente surpreendida, a gostar, a aplaudir e a querer mais. E isto num feriado, de manhã.

 

TweetActivityanalytics.jpg

 

Pois, senhores do governo. Fizeram muito bem. Por um lado. Porque, o que há mais por aí são contas de Twitter de entidades do governo, a precisar que lhes seja dado o mesmo tratamento que estão a dar a esta.

 

E como já vimos que sabem fazer a coisa bem feita para uma, queremos a coisa bem feita para todas.

 

Mãos à obra.