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Jonasnuts

Jonasnuts

Workshops

Jonasnuts, 30.05.17

Gosto muito de aprender a fazer coisas de que gosto. 

 

É esquisita, a frase, mas é verdade. Gosto de aprender sozinha, ler sobre o assunto, talvez até praticar, e depois fazer um workshop, para ver se ando perto ou se ando longe.

 

É assim com o da culinária, que ando a tentar fazer há uns tempos (não, ainda não recebi o cheque da Academia Vaqueiro (auto-link)).

 

Quem me conhece sabe da minha panca por colheres de pau (auto-link). Não me perguntem porquê. Apenas gosto de colheres de pau. Gosto de as comprar, gosto, sobretudo de ver alguém a fazê-las e, um dia destes, vou ver se gosto de as fazer.

 

E descobri um workshop de colheres de pau. Fui ver.

 

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É no sábado, lá estaremos :)

Lentamente

Jonasnuts, 04.07.15

Devagarinho, regressa-se. O que foi não volta a ser, essa é que é essa.

 

Avancemos ou, como diria o outro, fogo à peça.

 

Hoje fui à Feira Internacional do Artesanato.

 

Uma vergonha. 3 pavilhões. O primeiro, o português, com coisas bonitas, sim senhora, e com coisas realmente artesanato, sim senhora, mas com muita quinquilharia. E quase não vi artesãos a demonstrar o seu trabalho, que por acaso, é o que mais gosto de ver, e o que me leva a estas coisas. Um senhor a fazer umas cestas em vime, um senhor oleiro, um senhor que estava a fazer uma cena bué complicada que resultava nuns móveis cheios de fosquinhices trabalhadas em madeira, muito fixe, mas não a minha praia, além de que deve ser caríssimo, um ou dois teares, escondidos e sem ninguém a trabalhar.......e pouco mais.

O ponto alto das minhas visitas a (verdadeiras) feiras de artesanato, é a cena das colheres de pau. É uma coisa minha..... já aqui falei dela (auto-link). 

Pois nesta feira internacional do artesanato, nem um artesão a fazer colheres de pau e, gravíssimo, nem uma colher de pau. A sério, não consegui encontrar uma colher de pau, em toda a feira (enfim, no pavilhão 1, que era o que me interessava).

 

Passei muito tempo no pavilhão 2. Na bicha da ÚNICA caixa multibanco que havia no recinto, uma festa. Parecia que estava na Grécia.

 

Comprei uns sapatos nos Açores, que de açorianos nada têm, mas são giros. Também não são feitos por um açoriano, o gajo só vive lá há 10 anos. Pronto, foram feitos nos Açores. É este.

 

Mas, na ausência de colheres de pau, fiz uma compra absolutamente espectacular. Um isqueiro. Um isqueiro de pastor. Nunca tinha visto, mas é genial. Algarvio. Mete iscas, o que não anuncia nada de bom, mas é extraordinário. Uma lamela de vidro, um bocado de madeira que se roça no vidro e faz faísca, que pega de imediato fogo à isca (previamente queimada). Sopra-se, e já está. A sério, é simples que mete medo. E fácil. Sim, já consegui acender a porra da isca. Duas vezes. A isca é uma parte dum planta, cujo nome não apanhei, e que é mato, no Algarve. Era impossível de resistir. 16 euros, por um estojo com uma lamela, uma madeira com metal cravado, e duas iscas previamente queimadas, mais um saco cheio de iscas (por queimar). Não tenho grandes dúvidas de que, de facto, se trata de um "isqueiro" utilizado por quem não tem isqueiros à mão, e eu adoro estas merdas artesanais. Nunca mais fico sem lume em casa.

 

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Agora estou a ressacar de colheres de pau. Alguém sabe duma feira de artesanato onde haja senhores a fazer e a vender colheres de pau? Mutagradecida.