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Jonasnuts

Jonasnuts

Game of thrones

Jonasnuts, 25.04.16

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Gosto muito.

 

Comecei pela série. Soube que havia livros. Marchou tudo. Estou à espera do que falta.

 

Mas há já 2 temporadas que não vejo a série, e quando sair o novo livro, não vou comprar.

 

Mais, Game of Thrones mudou a forma como compro livros que constituam capítulos duma história maior. Só compro depois de tudo publicado e terminado. E eu explico porquê.

 

De repente, dei por mim a reunir-me à manada de gente que gritava por novos livros, por novos episódios da série (que é substancialmente mais limitada que os livros, já agora) e que se tornou numa poderosa máquina de marketing da indústria do entretenimento.

 

A expectativa dos fãs é gerida minuciosa e cirurgicamente para acrescentar (muito) valor à pesada máquina de comunicação da série.

 

Não estou interessada em colaborar com a indústria do entretenimento, nem quero ficar refém das estratégias de comunicação das várias marcas envolvidas. Dá-me igual que morra A, B ou C (as mortes de personagens chave fazem parte do esquema).

 

Aguardarei calmamente que sejam publicados todos os livros, que a série acabe (altura em que já será tão diferente dos livros que já pouco terá a ver com a história original) e nessa altura, e só nessa altura, consumirei. Se ainda estiver viva e se ainda me interessar, claro.

 

Não me chateiam os spoilers, nem percebo o drama, porque saber uma coisa, mesmo que importante, não muda em nada a forma como eu experimento quer os livros quer a série. Bring them on.

 

E se o gajo morrer sem escrever tudo, não há qualquer problema, termino a história na minha cabeça, à minha maneira, sem stress, sem dramas e livre.

 

A escolha da imagem para ilustrar este post não é inocente. É a mais "fuck you" que encontrei. É aquela que representa melhor o que sinto em relação à coisa :)

Experiência em acampar no Sudoeste - Precisa-se

Jonasnuts, 21.04.16

Vamos a um grande suponhamos.

 

Supunhamos que eu tinha 18 anos e que ia com um grupo de amigas ao sudoeste.

 

E que ia acampar.

 

E que era a primeira vez de toda a gente do grupo a acampar no Sudoeste.

 

Vamos supor que a única coisa que eu tinha era uma tenda para 6 pessoas (uma arpenaz T3x2 Air - seja lá isso o que for, que tem uns 10 anos e nunca foi usada), e um saco cama.

 

De que é que eu preciso mais?

 

Preciso de colchão? E de almofada? E de fogão? E cadeiras? E mesas? E pratos? E talheres?

 

Não vai ser tudo roubado enquanto eu estiver nos concertos?

 

Dicas de pessoal com experiência, precisa-se. Gajos e gajas. Com urgência.

 

Muitagradecida.

 

 

Subversão das tetas

Jonasnuts, 20.04.16

Adoro subversões. Não é a primeira vez que aqui falo de subversão e do meu apreço pelo conceito (auto-links).

 

Quando se alia a subversão à utilidade imediata (a subversão é sempre útil), é um dois em um que acerta em cheio na mouche do meu contentamento.

 

Foi o caso da campanha de que falei aqui e é, claramente, o caso desta campanha, curiosamente sobre o mesmo tema, o da mama, e que a minha irmã me fez chegar.

 

Have fun :)

 

GATAfunho

Jonasnuts, 17.04.16

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Não é de agora, este meu amor/ódio pelas livrarias. Estou fartinha de escrever sobre livros, livrarias, editores, insucessos (muitos) sucessos (poucos), a indústria, a feira do livro, formas de ler, e o diabo a quatro. Caramba, até já fui convidada por mais do que uma vez, para escrever livros. (tudo auto-links).

 

Percebi que muito do que escrevo (e que reli, quando andei à procura destes links) tem a ver com duas coisas diferentes. A minha irritação e frustração com os editores e livreiros, por um lado, e por outro, o facto de querer muito que o puto ganhe gosto pela leitura.

 

A segunda tem tido prioridade sobre a primeira. É mais importante para mim que o puto goste de ler do que a frustração que sinto, quando, para preencher a primeira, dou com os burros na água na segunda.

 

O puto cresceu, e já entrou numa idade em que os temas de que gosta se aproximam mais das coisas que eu conheço. Por isso, há já algum tempo que andava à procura de um livro específico. Que tive, em tempos, mas que, por tanto o ler e por tanto o emprestar (e por tantas mudanças que fiz), ficou todo despencado e perdeu páginas e se tornou ilegível. Wilt, do Tom Sharpe.

 

São muitos os livros que já me fizeram chorar, mas são muito poucos os livros que me fizeram chorar, de tanto rir. O Wilt é um desses livros (bem como muitos outros, do mesmo autor). Decidi que era capaz de ser uma boa, o puto ler Tom Sharpe, agora que já tem idade.

 

E já ando há quase um ano, à procura do Wilt. Na grande maioria das livrarias onde tenho entrado, nem sequer conhecem o livro, quanto mais tê-lo.

 

Mas sou teimosa. Por isso, mais uma vez, deitei para trás das costas a tal frustração e ontem, entrei numa livraria. Local, claro, que das grandes já desisti de forma definitiva. Pelo aspecto, parecia ser diferente. Não engana, o aspecto. Quem mora na linha de Cascais (Oeiras e redondezas) e goste de livros não pode deixar de visitar.

 

Entrei na GATAfunho

 

Duas mulheres, ao balcão. Uma jovem, outra menos jovem. 

 

Digo ao que vou, Wilt, do Tom Sharpe.

 

Ambas as caras se iluminam, em simultâneo, com um sorriso. Conhecem bem, têm, e o respectivamente pai e marido foi o editor do livro há uns anos. A mais nova, a Inês, vai direitinha ao sítio onde está o Wilt e outros títulos do mesmo autor. Não preciso dos outros, que os tenho a todos.

 

Compro logo.

 

Explico a razão de ser da compra, recomenda-me na hora outro autor, de que o puto também poderá gostar. Roald Dahl. Short stories. Mas só em inglês. Não é problema, explico. Traz-me também estes dois. E fala dos livros, e do autor, e ri-se. Ri-se muito. Trago ambos.

 

Mais conversa, e internet, e facebook e twitter e o concurso da APEL (por quem tenho, explico, particular ódio de estimação, e cópia privada e coiso), e dizem-me que está a decorrer um concurso, promovido pela tal da APEL, para melhor livraria, onde não constam as pequenas livrarias. Mas que se pode votar na mesma. "Mesmo que não vote em nós, vote numa pequenina, para ver se não ganham os do costume."

 

E pronto..... por tudo isto,  tornei-me, em 15 minutos, cliente fiel da GATAfunho. Adoro pessoas que gostam de livros e que falam de livros com um entusiasmo genuíno. E gosto de pessoas com mau-feitio. E gosto dos outsiders. E dos underdogs, embora, no caso, se aplique mais os stray cats.

 

Já votei na GATAfunho, claro. Quem quiser fazer o mesmo, votando na GATAfunho ou em qualquer outra livraria pequenina, porque não são tratadas em igualdade de circunstâncias com as grandes, por uma associação que deveria representar todas, basta ir aqui. A probabilidade de não verem a vossa livraria na lista é grande. A GATAfunho não está lá, mas isso não impede de votar. Basta escolher «Lisboa» (para quem for de Lisboa, claro), «D-I» e finalmente a opção OUTRA, QUAL?  GATAfunho.

 

Estou numa de fazer campanha, apesar de ser uma coisa da APEL, e da probabilidade de serem sinceros e honestos com os resultados ser pouca ou nenhuma. A coisa não é pública, portanto, no fundo, ganha quem eles quiserem que ganhe. Basta anunciar o vencedor, e ninguém tem forma de saber se quem eles anunciaram foi de facto quem recolheu mais votos. 

 

Que se lixe.

 

VOTA GATAfunho!

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