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Jonasnuts

Jonasnuts

A mousse de chocolate ou como já não sei viver sem Blogs

Jonasnuts, 23.12.14

a mousse de chocolate que faltava no seu natal demora apenas 12 minutos a fazer - casal mistério.jpg

 

Este ano o Natal não é cá em casa. Ainda bem, porque quando, ontem, andámos à procura da árvore de Natal para a montar,  descobrimos que algures no período da Páscoa, a empregada encontrou uma caixa à porta (a árvore de Natal acabada de desmontar) e a confundiu com lixo, tendo sido extraordinária e surpreendentemente pró-activa, levou-a. 

 

Mas isso agora não interessa para nada. Para o Natal eu fiquei encarregue, entre outras coisas, de fazer a mousse de chocolate. 

 

Não sendo a minha especialidade, fui consultar especialistas. Não fiz uma pesquisa ao calhas. Eu sabia quais eram os especialistas que queria consultar. Fui direitinha ao blog que eu achava que ia dar resposta ao meu problema, o Casal Mistério.

 

Não me lembrava de lá ver uma receita de mousse de chocolate, apesar de o ter lido de fio a pavio assim que o descobri, há coisa de 1 ano, mas podia ser que tivesse escapado. Nada. Não havia receita de mousse de chocolate. Uma desilusão.

 

Deixei-lhes um comentário/pedido/sugestão, no Facebook, com prazo e tudo. Confesso que não estava à espera de resposta, porque, já se sabe, nesta altura do ano, toda a gente tem muito mais que fazer do que habitualmente, e lá fui recorrer ao sítio do costume (o meu Pantagruel).

Há bocado, na ronda matinal pelo Facebook, vejo na minha Timeline um post do Casal Mistério "a mousse de chocolate que faltava no seu natal demora apenas 12 minutos a fazer". Comentei de imediato um "obrigada", dando graças mentais pelo oportuno acaso, e depois segui o link. Opá..... é um post com dedicatória e tudo. Estou lá identificada como a culpada da coisa. O meu nome escarrapachadíssimo ali como responsável pela inspiração.

Grandes presentes de Natal. Não só fiquei com receita para a mousse, como o meu nome foi referido, e eu fico sempre babadíssima, quando sou referida num blog de que gosto muito.

Confesso que vou fazer uma ligeira alteração à receita, mas só ao nível da apresentação. Se eu apareço com uns copinhos gourmet, que lá têm dentro uma colher (de sobremesa) de mousse, dá um fanico à minha malta, pelo que vou aumentar (substancialmente) a dose a entaçar (os pratos empratam-se, as taças entaçam-se?).

 

Um reconhecido a babado agradecimento ao Casal Mistério e que em 2015 continuem a cozinhar divinalmente (ele, já se sabe), e a visitar sítios extraordinários, e a fazer o favor de partilharem connosco alguns desses momentos.

As colheres de pau

Jonasnuts, 22.12.14

colheres.jpg

 

 

Quem me conhece mesmo bem, portanto a família mais próxima, sabe que eu tenho uma pancada por colheres de pau.

Não me perguntem porquê, não consigo explicar, nem identificar a origem da coisa. 

 

Qualquer feirinha a que eu vá, tenho de trazer colheres de pau. Uso-as amiúde.

 

Um pequeno prazer é ir a uma boa feira de artesanato (boa, não é daquelas que vendem quinquilharia sul-americana e cenas new wave) e ver os artesãos a fazer as coisas. Abanco sempre na banca das colheres de pau, para ver o senhor a fazer aquilo, e é inexplicável o deleite. Um bocado de madeira, que em 15 minutos se transforma num utensílio de uso diário. 

 

Bolas.... até aprendi a fazer butter spoon.

 

Por motivos que agora não interessam para nada, ontem fui à loja da Vida Portuguesa, no Intendente. As loiças, as mantas, as lãs, a memória de quando eu era miúda. Muito cool. 

 

Enquanto dava uma volta pela loja, os meus olhos são imediatamente atraídos pela zona das madeiras e pelas colheres de pau. Lá vou eu, direitinha ao expositor. Não é uma feira, mas trazem-se na mesma.

 

Já tinha a minha colher de pau escolhida, depois de demorada apreciação e comparação, quando decido olhar para o preço. Oito euros. 

 

E dizem vocês, ah, mas era uma colher de pau com design xpto, e de marca e coiso e tal. E não, era uma colher de pau normalíssima, e as minhas favoritas até são aquelas redondas, mais rústicas, com as (im)perfeições de quem não quer fazer as coisas exactamente iguais.

 

Não, era uma colher de pau vulgar. Igual às outras todas que estavam no expositor.

 

Coloco-a de volta no seu lugar e decido mentalmente que tenho de ir a uma feira de artesanato, ver fazer colheres de pau, e comprar um conjunto de 4 (de tamanhos diferentes) por cinco euros, acabadinhas de fazer que até parece que vêm mais frescas.

 

Abandono a loja com um sabor agri-doce na memória. Por um lado, sinto-me ali muito bem, rodeada de coisas de que gosto. Por outro lado, se os preços das colheres de pau estão assim tão inflacionados, o resto dos preços deverá ser proporcional. 

 

Fica por comprar o mealheiro de barro, a saladeira de madeira, o tacho de ferro fundido e as colheres de pau.

 

Tenho mesmo de encontrar uma boa feira de artesanato.

 

Imagem e instruções (muito básicas) de como cuidar das colheres de pau, aqui.

Links do parlamento para o Ms Nuts goes to São Bento #pl118

Jonasnuts, 20.12.14

Link para o resumo da coisa, que inclui os estudos e a documentação que entregámos.

Curiosidade muito esclarecedora sobre os dias em que vivemos...... ninguém entregou CV, mas eles partem do princípio de que somos todos doutores. É verdade que tínhamos entre nós um Professor Doutor e, presumo, o Rui Seabra e o Gustavo Homem tenham licenciaturas, mas eu não. Portanto, não sou doutora. É típico..... pelo sim pelo não, lá prefixam a coisa.

 

Link para o vídeo da audiência. (Eu não consigo ver, mas há-de ser um problema meu).

Dwarfs, purple dwarfs everywhere

Jonasnuts, 20.12.14

stevealbini.jpg 

 

"If your little daughter does a kooky dance to a Prince song don’t bother putting it on YouTube for her grandparents to see or a purple dwarf in assless chaps will put an injunction on you. Did I offend the little guy? Fuck it. His music is poison."

Steve Albini on the surprisingly sturdy state of the music industry – in full

 

Vale a pena ler tudo.

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