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Jonasnuts

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A escola perfeita....

Jonasnuts, 26.01.06
....não existe, eu sei, mas gostava de encontrar uma que não fosse má de todo, para o meu filho.

Confrontada com a necessidade de encontrar essa escola, fui à procura, e encontrei muita coisa, mas nada que eu queira (ou possa) aceitar.

Assim....vejamos o que eu encontrei:
1 - Escolas que estranham uma mãe querer conhecer as instalações.
2 - Escolas que cobram mais ou menos €1000/mês (esta é a parte do não posso)
3 - Escolas que encerram às 18h00
4 - Escolas que não aceitam meninos a meio de um ciclo.
5 - Escolas que encerraram as inscrições para o ano lectivo 2006/2007 em Outubro de 2005.

Procurei oficiais e particulares, perto e menos perto da zona onde moro. Acho que a maioria dos pais que se importa e que se preocupa acaba por ser obrigado a desistir, não deve haver muita gente com capacidade de resistência para lutar, sozinho, contra o sistema, já para não falar do tempo que se perde (em telefonemas, visitas, reuniões e afins).

Há quem defenda a teoria de que sou exigente demais, e que sou demasiado controladora, e que exijo demais, demasiada informação, eu acho que apenas quero o melhor para o meu filho. Não acho que seja pedir demais. Eu só quero o que é melhor para o meu filho. Não o que querem todos os pais?

Procura-se...

Jonasnuts, 24.01.06
com urgência. Colégio/Escola, 1º ciclo (pode ter mais), que aceite inscrições a meio do primeiro ciclo (do 2º para o 3º ano), na zona de Belém, Paço de Arcos, Carcavelos, e assim (público ou privado, é indiferente).

Pede-se: ensino de qualidade, instalações adequadas, espaços exteriores e interiores arejados, actividades extra curriculares, boas referências baseadas em experiência.

Factores preferenciais: Ter associação de pais, ter site actualizado.

Oferece-se: Mãe cumpridora (paga a tempo e horas), exigente e participativa (vai às reuniões e às festas e a todas as efemérides).

Oferece-se ainda um aluno normalíssimo, com os defeitos e virtudes de qualquer criança desta idade (7 anos), mas lindo de morrer.

Alguém conhece?
Como é que os pais deste país escolhem escolas primárias para os seus filhos?
Por ouvir dizer?
Porque a escola não tem mau aspecto?

Traumatizada por uma experiência (a decorrer) que não foi propriamente a ideal quero mudar o meu filho de escola, mas não me aparecem alternativas.

Sugestões?

Ainda o trânsito

Jonasnuts, 20.01.06
Post politicamente incorrecto, mas insuspeito.

Para que fique claro. Sou mulher, adoro conduzir e conduzo bem.

Acredito piamente que as mulheres têm menos acidentes que os os homens (enquanto condutoras).

Não admira.......andam entre a primeira e a segunda, muito de vez em quando lá metem uma terceira, mas só se forem verdadeiramente radicais. Travam à mínima alteração que se lhes apresente (e como sabemos o trânsito, para fluir tem de se alterar, é nisso que consiste, no movimento).

Senhores deste país, façam as duas estatísticas que faltam: - Mais importante do que saber quantos acidentes têm as mulheres condutoras deste país, é saber quantos acidentes SÃO PROVOCADOS pelas mulheres deste país, com a sua lentidão e com a sua fobia histérica a qualquer coisa que se mexa. - Falta também medir o número de vezes que um carro conduzido por uma mulher muda de pastilhas de travão (e já agora de disco de embraiagem), comparando a mesma medição mas para carros conduzidos por homens.

Eu sei, as generalizações são perigosas, mas quando ando de carro (seja a conduzir seja como pendura) e vejo um disparate à minha frente, consigo determinar se se trata de um condutor ou de uma condutora, e acerto em 95% das vezes.

Há outros grupos de infractores típicos, os taxistas já são um clássico, as pessoas mais velhas, etc, etc, etc.

Não me venham com tretas de que é igual, e que as mulheres conduzem como os homens (e vice-versa) porque não é verdade. Há infracções tipicamente femininas e infracções tipicamente masculinas, e a mim, confesso que me incomodam mais as femininas. Lames!

Solução para os problemas de trânsito

Jonasnuts, 20.01.06
Eu tenho a solução.
A sério.
Tenho a certeza absoluta de que resultaria, embora dependa de vários factores de difícil gestão.

Então aqui vai:

Constituam-se várias equipas de duas pessoas. Um condutor e um pendura (de preferência o pendura tem pontaria).

Estas equipas têm de ser constituídas por pessoas idóneas e justas (eu sou desde já voluntária).

O condutor limita-se a conduzir, tal como habitualmente, pelo percurso pré-definido, em hora de ponta, embora possa também funcionar como olheiro consultor.

 O pendura, tem uma espingarda de paintball e a janela aberta - no Inverno é mais complicado.

Tem também carta branca para atirar um splash cor-de-rosa fluorescente para qualquer carro que transgrida (quer esteja parado em 2ª fila quer a transgressão seja feito em movimento).

Os polícias apenas teriam de encontrar os carros com splash e aplicar-lhes multas no valor mínimo de €100.

Caso o carro tivesse 2 Splashs, passaria a € 200, e etc, etc, etc. O número de tiros variaria consoante a gravidade da infracção.

Numa primeira fase, seria este o plano. Numa segunda fase poderia passar a abranger peões (como alvos, não como atiradores).

Pessoas que atravessam fora das passadeiras, pessoas que atravessam nas passadeiras mas na diagonal, ou que atravessam demasiado lentamente, coisas assim.

Garanto que em 15 dias o volume de trânsito nas artérias onde fosse activado este plano, diminuiria drasticamente.

Esta coisa ocorreu-me há bastante tempo, mas a sua eficácia e exequibilidade tem vindo a ser confirmada diariamente, nas minhas viagens como pendura.

Eu sou voluntária, alguém quer lançar um abaixo assinado?

A diferença está no verbo.

Jonasnuts, 17.01.06
Literalmente.

Quando me dizem "eu quero" (ou "eu não quero"), fico logo de pé atrás.

Fruto provavelmente da resposta invariável dos meus pais, quando a expressão em causa saía da minha boca: "Tu não queres, tu gostavas".

Talvez por esta falha na minha educação (eu chamo-lhe boa educação, haverá quem lhe chame falha), tenho muitas, enormes, quase intransponíveis dificuldades em ouvir um "Eu quero que tu faças isto".

E as minhas dificuldades residem ao nível do rótulo.

Caramelo (ou caramela) que me diga "Eu quero isto", fica logo arrumadinho na prateleira que tenho exclusivamente destinada aos idiotas com um ego maior que o talento.

Meus senhores (e senhoras), ninguém quer nada, gostavam já agora, por favor; que a boa educação é bonita, eu gosto, e até já tenho idade para a exigir.

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