Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Jonasnuts

Jonasnuts

Da batota

Jonasnuts, 04.02.08
Os que me conhecem sabem que sou competitiva.

Os que me conhecem mesmo bem, sabem que sou extraordinariamente competitiva. Perder, nem a feijões. Com a idade, não melhora, apura-se é o jeito para disfarçar. Com filhos, apura-se o discurso do "participar é que é importante", mas é só isso, discurso.

Sempre fui assim. Qualquer coisinha se transforma rapidamente numa competição, nem que seja com adversários imaginários ou com adversários que não têm a mínima queda para a competição.

Presumo que a minha irmã Nika tenha sido a primeira vítima desta forma de ser, começou por ser vítima inocente, depois perdeu a inocência (e a vergonha, grande batoteira).

Para quem leva uma competição, qualquer competição, muito a sério, a batota não é uma opção. Por várias razões, mas a principal tem a ver com o facto da batota defraudar os objectivos de qualquer competição em que me meta. Se é para ganhar, que seja porque sou a melhor (ou fui, num determinado momento), e não porque uso recursos a que os outros não têm acesso. Ganhar com batota é perder à partida. É ser pior que os outros, mas mais chica esperta. Eu odeio chico espertos. É isso e trolls.

Odeio perder. Mas se a alternativa for a batota, venha a derrota.

Sempre fui assim. Nunca faço batota. Odeio quem faz batota.

Curiosamente, quem habitualmente clama "batota, batota" é quem coloca essa hipótese para si, são aqueles que, tendo essa possibilidade, não hesitariam. Os chicos espertos que, vendo-se a perder (porque não têm pedal), pensam logo "como é que vou lixar o esquema a estes gajos".

Lá está, são chicos espertos. E eu não gosto de chicos espertos. São batoteiros. Nos jogos e na vida.

Sim mãe, eu lembro-me da piscina do Ateneu, quando ultrapassei as outras todas, na estafeta, só de raiva.

12 comentários

Comentar post