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Jonasnuts

Jonasnuts

Cara Gabriela Canavilhas

Jonasnuts, 05.01.12

Explique-me lá, como se eu fosse muito burra, o que é que os discos rígidos têm a ver com os direitos de autor, que eu não percebo bem.

 

 

E já agora, como pessoa de cultura, tem de preocupar-se com quem muito bem entende, mas como deputada, tem de preocupar-se com muito mais do que com direitos de autor.

 

 

"A deputada socialista sublinha que só há produtos culturais enquanto os autores e produtores desses conteúdos forem remunerados e lembra que "não podem ser só os vários intermediários desses produtos culturais a ter lucros". "Como pessoa da cultura, preocupo-me essencialmente com os direitos de autor, mas admito que um deputado da área da economia pense de outra forma. E por isso há disponibilidade para fazer acertos à proposta de lei no debate da especialidade", acrescentou a deputada do PS, quando questionada pela Exame Informática."

 

Daqui.

 

Ainda vou ler a proposta de lei do PS, para ver se a coisa é tão idiota, tão absurda, tão defensora dos direitos de poucos e tão abusiva das liberdades de tantos. Pensei que houvesse, no PS, pessoas com mais tino, e com mais cultura.

3 comentários

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    Jonasnuts 05.01.2012

    O próprio princípio de base, está errado. Estão a impor uma taxa para um possível uso. Querem que nós paguemos porque, se calhar, vamos usar o equiipamento para fazer cópias, ou para reproduzir obras com direitos de autor protegidos. É taxar um possível uso.

    É ridículo. Estou a ler o projecto de lei, e nem quero acreditar no que ali está escrito e, sobretudo, quem o assina. Se fossem só palermas info excluídos, mas o Carlos Zorrinho é um dos autores.

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    Marcos Marado 05.01.2012

    Sim, o princípio de base está errado, e a sociedade civil tem tentado apontar isso na discussão sobre o assunto que está a haver (desde 2004) a nível Europeu. Como um exemplo de uma "opinão que representa a sociedade civil", podes ler, por exemplo, a resposta do DRM-PT e da ANSOL à consulta pública sobre esse tema em 2008:

    https://circabc.europa.eu/d/d/workspace/SpacesStore/0eff0fa3-f408-4805-a4fb-03a3d5f914f7/ANSOL.pdf

    Nesse mesmo debate Europeu identificam-se três tipos de "partes interessadas" no tema: representantes de sociedades gestoras de direitos patrimoniais de autor, represententes de fabricantes de hardware e representantes da sociedade civil.

    Tanto os representantes da sociedade civil (como podes ver acima) como os representantes de fabricantes de hardware (como podes ver em http://www.euractiv.com/specialreport-innovation-digital-economy/private-copy-barnier-tries-crack-nut-news-509502# ) são contra a existência da taxa à cópia privada. Infelizmente a nossa (PT) classe política ignorou a existência destes três tipos de partes interessadas no tema, e decidiu tudo tendo em consideração apenas uma das partes - os representantes de sociedades gestoras de direitos patrimoniais de autor.
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